quinta-feira, 31 de dezembro de 2009




Mais um ano chegando, mais lutas e se Deus ajudar mais vitórias. Muita esperança, pois tudo pode ter um recomeço, tudo pode acontecer. Quem sabe o que nos espera?? Que os amantes encontrem seus amores, que as diferenças encontrem a paz e que possamos ter forças para prosseguir sempre...
Que este seja o começo dos melhores anos de nossas vidas.

Feliz 2010!!!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009


Ouvi falar que quando os anjos dizem amém as coisas acontecem. Então, vamos combinar assim, quando der meia-noite deseje tudo de bom, tudo de melhor, tudo que te faça feliz. Que eu estarei aqui desejando que os anjos digam amém para que seus desejos se realizem.

Um Feliz Natal!!!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Sem sentido ( Por Lucia Gama)

Que estranha mania
De querer te encontrar
Te olhar todo dia
E poder te escutar

Suas palavras me prendem
Mesmo quando sem sentido
É tua boca que vejo
Pode ter certeza disso

E seus olhares me invadem
Me queimam inteira
Me balançam, me estremessem
E de uma certa maneira

Posso dizer meu rapaz
Que tento fugir de primeira
Nem tento olhar para trás
Para não ser pega em sua teia

E se não entende qual o motivo
Dessa fuga sem sentido
Posso lhe afirmar é medo
De não encontrar o caminho

Mas que caminho é esse?
Com certeza vai me perguntar
É o caminho de casa
Onde você não está.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

E o que eu vejo? (Por Lucia Gama)

E o que eu vejo?
Um sorriso gostoso
Um pouquinho de lado
Traços de um menino maroto

Recordações de uma infância
Daquela coisa boa
De quem fica feliz
Por coisa à toa

O seu olhar me procura
Me caça, me busca
Me chama de longe
Impedindo que eu fuja

Seu beijo fascina
Seu toque arrepia
E o meu corpo domina
Ele nem imagina

O que faço com esse moço?
Que me da tanto gosto
Que está sempre disposto
A me fazer tão feliz.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009


Eu vi o sol nascer ( por Lucia Gama)

Eu via o sol nascer
enquanto os corpos se entrelaçavam
quentes, enlouquecidos,
cheios de desejo

Eu via o sol nascer
enquanto os laços se arrebentavam,
as bocas ardentes procurando uma a outra
e as vezes não se encontravam

Eu via o sol nascer
enquanto a pele ardia
e já não se sabia se o calor
que queimava era do sol ou de nós mesmos

Eu via o sol nascer
enquanto o corpo suava
e as peles deslizavam
sem nenhuma hesitação

Eu via o sol nascer
mesmo quando os olhos se fechavam
quando os comandos falhavam
e sons já estavam distorcidos

E de repente o sol nasceu
tão quente, tão vivo
parecia infinito
com seu sorriso mais bonito
o seu corpo sobre o meu

E o calor se tornou brando
e o coração se tornou manso
em um momento de descanso
dos seus lábios e os meus

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Amor (Por Lucia Gama)


Queria olhar em seus olhos e ver meu céu
Queria beijar sua boca e ser seu oásis
Queria te tocar e sentir seu calor
Sentir sua alma dominando a minha
Se transformando em uma só

Queria fechar meus olhos e me entregar
Queria abrir meus olhos e só ver a você
Queria não me preocupar com mais nada
E te deixar no controle, totalmente segura

Queria ter a vida inteira pela frente
Queria de qualquer maneira seguir contente
Queria poder sorrir e ser só alegria
Não ser apenas disfarce
A máscara de todo dia

Queria não ver a hora da partida
Queria não sentir a dor da agonia
Queria não me sentir sozinha
Mesmo vendo você
Todos os dias

Queria não querer tanta coisa
Queria não te querer todo dia
Queria que pudesse transformar
Toda essa tristeza
Em alegria

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Meu amor, minha vida (Por Lucia Gama)


Meu amor,
caminhei a minha vida toda
sempre olhando para chão
nunca olhei para trás com medo dos meus fantasmas
nunca olhei para frente com medo do que me esperava

Ah.. amor,
eu esbarrei com tanta gente
e vivi coisas que eu prefiro esquecer
senti coisas que não precisavam existir nesse mundo
e deixei de sentir coisas que alimentariam meu coração

Minha vida,
foi tudo que você foi para mim
o ar entrando em meus pulmões
para que meu coração continuasse a bater apesar do medo
para que meu coração continuasse a bater apesar do desespero

Solidão,
é a palavra que explica tudo
é todo o sentimento que me dominou
é o estar aqui e ao mesmo tempo não existir
foi tudo que sobrou quando você me faltou

Saudade,
foi o sentimento que restou
logo depois que surgiu a solidão
foram as lembranças que vieram de tempos que nunca voltaram
foram momentos passados que vieram para alimentar meu ser

Felicidade,
foi tudo pelo que me apeguei
foi tudo pelo que desejei
desse jeito eu fui em frente sem mirar o caminho
tentando apenas não tropeçar novamente para não ter o mesmo destino

Amor,
eu sei que ele existe
eu acho que posso até senti-lo
mas ele não tem sido forte o bastante para me dominar
nunca mais foi denso o bastante para eu acreditar

Me amar,
talvez essa seja a tarefa mais difícil
talvez ninguém mais saiba o que é isso
talvez apenas esperem que eu seja o que não quero ser para ninguém
talvez até eu esteja desistindo disso

Viver,
é a única coisa que tenho feito
é a única coisa que sei fazer
esperar e esbarrar com alguém novamente
que me faça acreditar que o amor vale a pena ser vivido.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

O amor e nós mesmos


Mesmo que eu te amasse mais que tudo, mesmo que tivesse amor por nós dois, mesmo assim não valeria a pena.
Todo amor é eterno, mas a força que ele exige de nós para ser mantido nos desgasta a cada dia.
Ele precisa ser alimentado de palavras, sentimentos, momentos, lembranças, alegrias, ou então apenas nos consumirá.
O desejo de mante-lo vivo faz com que deixemos de lado o prazer em outras coisas, ao ponto de ir desistindo aos poucos de nós mesmos.
Chegaremos a um nível de não existir mais nada em nossas vidas além desse amor e assim estaremos findando nossas próprias vidas.
Pois será chegada a hora que não teremos mais forças para seguir em frente, para dar o próximo passo e apenas olharemos esse amor tão desejado se distanciando aos poucos.
Não por ele estar se distanciando realmente pois na verdade sempre esteve longe de nós, mas porque não teremos mais forças para alcança-lo como sempre fizemos.
By Beth Boop

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Perdas

Por tantas perdas, choro lágrimas de sangue
Foi o que sobrou, de resto apenas um grande vazio
Tenho pensamentos vazios e soltos, sem planos
Me esforço muito para fazer alguma coisa
Sinto por vezes vontade de me isolar do mundo
Não sinto vontade de sorrir, não acho mais tanta graça nas coisas
Vez por outra, meus olhos se encharcam
Queria apenas fechar os olhos e descansar
Estou me sentindo perdida, sem vida, sem paz
Não tenho idéia do que fazer, estou confusa
Prefiro não pensar em nada, pois quando penso muito o coração aperta e doi bastante
Não sei mais nada sobre a vida, não sei mais nada sobre mim
Não sei o que fazer ou o que buscar
Sei que deveria fazer um monte de coisas mas meu coração já não encontra mais motivos para continuar
Eu não sei mais quem sou
As vezes queria apenas brigar, por qualquer motivo
Perdi o controle de meus sentimentos
Perdi a paixão, aquela que nos irradia felicidade por motivos tolos
Não sobrou paixão e não encontro mais motivos
Às vezes sonho com momentos bons, mas não vejo realidade para eles
Me sinto em um outono sem fim

By Beth Boop



quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Ontem (por Lucia Gama)

Ontem, amanheci na mesma cama de todos os dias, e debaixo de cobertas intermináveis, teimei a abrir meus olhos para contemplar o dia. Que já raiava posto que ao abrir um olho de cada vez, podia ver os raios que atravessavam os pequenos frisos da janela.
Eu e minhas cobertas... já disse que sinto muito frio??? Agora já está dito.
Bem, algo inexplicável dentro de mim, que faz questão de me acordar todos os dias, teimava com a minha preguiça que aquela já era hora de deixar meu ninho. Impressionante como brigamos com nós mesmos por motivos totalmente desconhecidos.
E assim foi essa guerrinha por minutos, horas... até que a preguiça desistiu, mas já não importava, pois não era mais cedo e sim tarde.
E que dia!!! Estava mesmo lindo, e ficava ainda mais a cada janela que eu abria. E então, quando percebi, a casa já estava toda iluminada. Ela sempre parece maior quando está iluminada... talvez por conta do reflexo nas paredes brancas.
Depois de listar em minha mente todos os afazeres do dia, resolvi sair e me encontrar com o sol, cara a cara.
Me pus a caminhar pelas ruas próximas, vendo os passantes para lá e para cá, tentando resolver as minhas pendências de forma que sobrasse tempo para contemplar o dia. Senti como aquele fosse realmente o primeiro dia do ano, ao menos foi o primeiro a ter tocado meu coração. Resolvi então que este seria um dia especial, e para isso resolvi buscar algo que a muito se perdia: momentos de suavidade, de delicadeza, de paz e doçura.
Lembrei então que poderia começar pela jardineira da varanda, ela me parecia sempre tão triste. Lembrei-me de quando cheguei a essa cidade, ainda haviam flores, lindas flores, pequenas e delicadas, pareciam pequenos buquezinhos, mas elas foram secando e depois destas já não nasceram mais nenhuma. E então ficaram apenas pezinhos secos com algumas folhinhas verdes e mais nada de flores.
Entrei então no mercado e comecei a namorar cada vaso de planta, imaginado eles colorindo a jardineira. Escolhi apenas dois, uma azaléia dobrada cuja cor de suas pétalas iam do branco ao rosa-lilás... linda, suave, cheia de flores e ainda mais, botões, que me garantiriam lindas flores em um futuro próximo. Mas não são apenas as flores que nos trazem alegria... encontrei também uma pequena moita, de aspecto longilíneo, firme. Suas folhas de cores muito vivas iniciavam num amarelho ao centro chegando ao verde nas pontas. Estava feliz e renovada, como se estivesse começando algo importante.
Mas quando já estava de saída um barulho me assustou, era a chuva que caira de repente, sem avisos, sem receios, uma chuva de verão. Olhei para os lados e todos estavam parados e com receio de ficarem encharcados, se escondiam debaixo das marquises. Não havia chapéu, ninguém esperava aquela chuva, apenas os motoritas de carro continuavam a perambular, até mesmo os motoqueiros e os entregadores em bicicletas aguardavam.
Mas eu não resolvi aguardar... não estava com pressa, apenas resolvi sentir a chuva batendo no rosto, deliciosa, morna. Parecia evaporar ao tocar em minha pele. Simples momentos, inesquecíveis, ótima maneira de começar um ano....

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Amor (por Lucia Gama)


Nunca vou desitir do amor, pois ele é a força que move o mundo. Por um homem, por um filho, por seus pais, por seus irmãos. O amor é tudo, é um momento, é o infinito, é o que há de mais bonito do que se pode imaginar.
Pode-se fechar os olhos e viajar, pode-se gritar para o mundo e não se importar.
Por ele pode-se ter tudo ou não ter nada, pode-se estar aqui ou estar lá. Ele justifica tudo, repara tudo e envolve tudo.
O amor é a magia, é a fantasia, é a realidade, é o sonho que se faz verdade.
O amor pode não estar aqui agora, mas pode chegar a qualquer hora, por ser esperança e não ter idade.
Sem amor nada existiria, nada duraria pois ele dá o sentido as coisas.
Sem amor eu nada seria, até pereceria, mas ele que me faz acordar todo dia.
É como desenhar na areia e esperar só a maré chegar....